"It's been a while since everyday and everything has felt this right"
Esta é que acabou por ser o segundo single de Goodbye Lullaby. Com uns acordes de guitarra eléctrica e batida incrivelmente contagiantes e dançantes, esta música, à semelhança de What The Hell, traz a Avril roqueira, doida, selvagem – a diferença é que o namorado, em vez de se queixar, gosta disso e fá-la feliz de novo. Conceito que seria, de novo, abordado em Rock N Roll.
Esta é que acabou por ser o segundo single de Goodbye Lullaby. Com uns acordes de guitarra eléctrica e batida incrivelmente contagiantes e dançantes, esta música, à semelhança de What The Hell, traz a Avril roqueira, doida, selvagem – a diferença é que o namorado, em vez de se queixar, gosta disso e fá-la feliz de novo. Conceito que seria, de novo, abordado em Rock N Roll.
Esta música é claramente autobiográfica e, quase de certeza, dedicada ao namorado da altura, Brody Jenner. Os versos “I woke up with a new tattoo, your name was on me and my name is on you” são bastante explícitos, visto que ambos têm os nomes tatuados um no outro. O facto de ser pessoal, honesta, torna esta canção melhor do que outras, como, por exemplo, Gilfriend, que, apesar de também serem mais para o pop, são muito mais vazias de significado. É precisamente esse o ponto forte desta faixa: combina primorosamente o lado mais brincalhão e roqueiro da Avril com o seu lado mais romântico e sentimental, que é explorado no resto do Goodbye Lullaby. E o videoclipe joga bem com isso. Por um lado, temos a Avril com a guitarra eléctrica, num cenário que faz lembrar He Wasn’t. Por outro lado, temo-la a preto e branco, recolhendo pedaços de vidro que simbolizam dor, desespero e devolvendo a alegria, a esperança – cenas que também fariam sentido num eventual videoclipe de Darlin ou Everybody Hurts.
Devo dizer que gosto bastante destas cenas porque, no fundo, é o que a Avril me tem feito diversas vezes: quando andava deprimida, quando estava a ter um mau dia, a música dela, novidades dela (músicas novas, álbuns a caminho…) animaram-me, deram-me um motivo para aguentar. E sei que o mesmo tem acontecido com a larga maioria dos fãs da Avril. Aliás, a própria música Smile podia ter vindo de nós para ela. No meu caso, pelo menos, o lançamento de Goodbye Lullaby, coincidiu com uma fase particularmente feliz na minha vida - a altura em que "O Sobrevivente" foi aceite para publicação, algo que surpreendeu toda a minha família pela positiva. O lançamento de Goodbye Lullaby contribuiu ainda mais para essa alegria e o tema de Smile até se encaixava, pela maneira como a revelação da minha paixão pela escrita foi tão bem aceite. Smile acaba por ser a música do ano de 2011, que foi um dos mais felizes da minha vida.
Muitos dizem que Smile é que devia ter sido o primeiro single e eu concordo com eles. Não só porque faria melhor ponte entre o The Best Damn Thing e o Goodbye Lullaby, mas porque toda a campanha - em que eu e muitos fãs participámos - foi o primeiro trending topic do Twitter para o qual contribuí - acerca do lançamento de What The Hell na Noite de Ano Novo, teria sido muito mais interessante se tivesse sido com Smile. Podíamos dizer: “Avril Lavigne is back and that’s why we smile”. Podíamos ter feito a contagem decrescente assim: “3… 2… 1… Smile, bitches!”. Podíamos verdadeiramente dizer “It’s been a while since everyday and everything has felt this right” porque a Avril estava finalmente de volta. Percebem a ideia?
Em todo o caso, fico feliz por Smile se ter tornado single: assim terá mais hipóteses de ser tocada ao vivo, mais pessoas ficaram a conhecê-la, apesar de o desempenho não ter sido grande coisa É o meu single preferido de Goodbye Lullaby.
6) Stop Standing There
6) Stop Standing There
"If you asked me to,
I just might be with you"
A Avril compôs esta música sozinha, em sua casa, ao piano. É a única cujos bastidores foram filmados e exibidos no DVD extra do Goodbye Lullaby. O tema lembra muito as b-sides de Let Go Why e All You Will Never Know, fala sobre o tipo que parece não saber o que sente ou, se o sabe, não o dá a entender enquanto a rapariga sabe que gosta dele, que quer estar com ele. A bola está do lado dele mas não há maneira de ele a chutar.
A produção que o Butch Walker fez, com a guitarra acústica, a batida e as palmas deram à música um toque à anos 50, como disse a Avril, tornando-a agradável ao ouvido, contagiante. Também se ouve o orgãozinho que o Butch toca no Making-Off no segundo refrão e este cria um enfeito engraçado. E a voz da Avril soa invulgarmente doce.
Há só uma coisa que me faz confusão: nos créditos, diz que a Avril toca piano nesta música - e é isso que acontece nas apresentações ao vivo - mas, por mais que oiça a versão do CD, não encontro piano nenhum. Talvez a demo da música tivesse, mas a versão final não tem. Estranho…
Numa altura em que faltam pouco mais de cinco semanas para o lançamento de Avril Lavigne e esta começa a promovê-lo a sério a minha ansiedade e entusiasmo agudizam-se. Sobretudo depois de a cantora ter revelado que a maioria nas canções do seu álbum homónimo tem bastante história e alguma profundidade, sendo familiar e, ao mesmo tempo, experimental, que os dois primeiros singles acabam por ser os mais pop do CD. Suponho que 17 seja um bom exemplo disso. Eu confesso-me aliviada, pois cheguei a recear que todo o álbum fosse como Here's to Never Growing Up e Rock N Roll, que em pouco ou nada inovam relativamente ao material antigo da Avril. Embora não esteja a ver de que maneira é que canções como Hell oKitty, Sippin' On Sunshine ou Bitchin' Summer podem ser "profundas". Mesmo assim, não convém estar a tirar conclusões antes, sequer, de ouvir as músicas - tenho a certeza que vou ser surpreendida, que vamos todos ser surpreendidos. Faltam 38 dias. Que estes passem a correr!
Numa altura em que faltam pouco mais de cinco semanas para o lançamento de Avril Lavigne e esta começa a promovê-lo a sério a minha ansiedade e entusiasmo agudizam-se. Sobretudo depois de a cantora ter revelado que a maioria nas canções do seu álbum homónimo tem bastante história e alguma profundidade, sendo familiar e, ao mesmo tempo, experimental, que os dois primeiros singles acabam por ser os mais pop do CD. Suponho que 17 seja um bom exemplo disso. Eu confesso-me aliviada, pois cheguei a recear que todo o álbum fosse como Here's to Never Growing Up e Rock N Roll, que em pouco ou nada inovam relativamente ao material antigo da Avril. Embora não esteja a ver de que maneira é que canções como Hell oKitty, Sippin' On Sunshine ou Bitchin' Summer podem ser "profundas". Mesmo assim, não convém estar a tirar conclusões antes, sequer, de ouvir as músicas - tenho a certeza que vou ser surpreendida, que vamos todos ser surpreendidos. Faltam 38 dias. Que estes passem a correr!
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