"The night gets darkest right before dawn"
Os Linkin Park lançaram recentemente uma faixa em colaboração com o DJ Steve Aoki intitulada A Light that Never Comes. A faixa já havia sido apresentada ao vivo no mês passado, no festival de música japonês Summer Sonic, aquando da atuação de Steve Aoki.
Tal como seria de esperar de uma colaboração com um DJ, A Light that Never Comes contém muitos elementos da atual disco pop que domina as rádios. O que, como seria de esperar, está a causar polémica entre os fãs da banda, saudosistas do estilo dos primeiros álbuns dos Linkin Park.
Um aparte só para comentar que ando a reparar que, em praticamente todos os vídeos do YouTube de um determinado musical, existe sempre pelo menos um comentário do género: "Tenho saudades dos [inserir nome da banda] de antigamente". Regra geral, as pessoas são avessas à mudança, à evolução. Não há nada a fazer. Parece que sou das poucas que prefere que os seus artistas preferidos se reinventem a si mesmos, ainda nem que sempre goste do resultado de tal evolução.
Mas regressando ao assunto do texto. Como estava a dizer, A Light that Never Comes acaba por ser um cruzamento do estilo dance pop atual - dubstep, auto-tune - com elementos icónicos, dos Linkin Park: o rap de Mike Shinoda, o refrão cantado por Chester Bennington, a atitude in-your-face, à New Divide, de que tanto gosto, compatível com filmes de ação e videojogos - a música, aliás, foi desbloquada através do jogo LP Recharge para o Facebook. A música acaba, de resto, por se assemelhar a um remix dubstep de Lost in the Echo. A letra recorda, aliás, não apenas o segundo single de Living Things, como também a de Burn it Down e New Divide. Sento estas três das minhas músicas preferidas da banda, não é de admirar que goste imenso de A Light that Never Comes.
Tal como seria de esperar de uma colaboração com um DJ, A Light that Never Comes contém muitos elementos da atual disco pop que domina as rádios. O que, como seria de esperar, está a causar polémica entre os fãs da banda, saudosistas do estilo dos primeiros álbuns dos Linkin Park.
Um aparte só para comentar que ando a reparar que, em praticamente todos os vídeos do YouTube de um determinado musical, existe sempre pelo menos um comentário do género: "Tenho saudades dos [inserir nome da banda] de antigamente". Regra geral, as pessoas são avessas à mudança, à evolução. Não há nada a fazer. Parece que sou das poucas que prefere que os seus artistas preferidos se reinventem a si mesmos, ainda nem que sempre goste do resultado de tal evolução.
Mas regressando ao assunto do texto. Como estava a dizer, A Light that Never Comes acaba por ser um cruzamento do estilo dance pop atual - dubstep, auto-tune - com elementos icónicos, dos Linkin Park: o rap de Mike Shinoda, o refrão cantado por Chester Bennington, a atitude in-your-face, à New Divide, de que tanto gosto, compatível com filmes de ação e videojogos - a música, aliás, foi desbloquada através do jogo LP Recharge para o Facebook. A música acaba, de resto, por se assemelhar a um remix dubstep de Lost in the Echo. A letra recorda, aliás, não apenas o segundo single de Living Things, como também a de Burn it Down e New Divide. Sento estas três das minhas músicas preferidas da banda, não é de admirar que goste imenso de A Light that Never Comes.
Também não admira que lhe tenha montado outro AMV do Pokémon. Acho que é um dos melhores que fiz nos últimos tempos.
Os efeitos de auto-tune não ficam mal na voz do Chester e até combinam com o estilo da música. Ao mesmo tempo, fico satisfeita por não terem adicionado tais efeitos no rap de Mike, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com Until It Breaks - seria demasiado. Por outro lado, a letra acaba por ser o grande calcanhar de Aquiles de A Light that Never Comes - para além de reutilizar conceitos já muito batidos noutras músicas dos Linkin Park, torna-se repetitiva. Além disso, a segunda estância ficou demasiado curta. Para não falar do cliché "What don't kill you makes you more strong", que nem sequer está gramaticalmente correto. Podiam ter usado um bocadinho mais a imaginação, não é?
Em suma, gostei do resultado final desta colaboração embora, em boa verdade, como diz a minha irmã, "O Steve Aoki não fez nada" - Os pontos fortes da música vêm da parte dos Linkin Park, a produção confere a A Light that Never Comes o seu próprio carácter mas não mais do que isso. A faixa encontra-se incluída num EP que será lançado no final do próximo mês, que conterá remixes de faixas do último disco da banda, Living Things - no caso de serem remixes de dubstep, não me surpreenderia se ficassem parecidos com A Light that Never Comes.
Entretanto, parece que a banda se encontra em estúdio a preparar o seu sexto álbum que - e isto sou eu a especular - deverá ser editado no próximo ano. Consta que as músicas terão um estilo diferente de A Light that Never Comes - mas não me chocava se voltassem a enveredar-se pelo dubstep. Sendo os Linkin Park caracterizados por teorias híbridas, é mais do que natural que procurem evoluir, experimentar novas sonoridades. Ao mesmo tempo, espero que evoluam um bocadinho em termos de letras, que experimentem temáticas novas - mas que não deixem de produzir músicas compatíveis com AMV's!
Eu sei, sou exigente.
"We'll let this place go down in flames
Only one more time"
De resto, acho que me estou a converter ao dubstep, tendo em contra que os Linkin Park não foram os únicos artistas de que gosto a lançar recentemente uma faixa nesse género musical. Hayley Williams, vocalista dos Paramore, lançou também, na semana passada, uma música em parceria com Zedd, chamada Stay the Night. Já não é a primeira vez que a Hayley empresta a voz para canções fora da banda e do seu género - há três anos fez o mesmo com Airplanes de B.o.B., uma parceria que, na minha opinião, foi bem sucedida.
De resto, acho que me estou a converter ao dubstep, tendo em contra que os Linkin Park não foram os únicos artistas de que gosto a lançar recentemente uma faixa nesse género musical. Hayley Williams, vocalista dos Paramore, lançou também, na semana passada, uma música em parceria com Zedd, chamada Stay the Night. Já não é a primeira vez que a Hayley empresta a voz para canções fora da banda e do seu género - há três anos fez o mesmo com Airplanes de B.o.B., uma parceria que, na minha opinião, foi bem sucedida.
Ora, penso que a parceria que deu à luz Stay the Night também foi bem sucedida. Ao contrário do que aconteceu com Airplanes, Hayley não se limitou a cantar dois versos para o refrão, ela canta a música toda e terá, inclusivamente, escrito a letra - até que ponto, não sei.
Stay the Night é uma faixa conduzida pelo piano a que se juntam elemento da eletropop atual. Gosto do facto de não ser uma faixa de dubstep pura, dos momentos em que só se ouve a voz de Hayley e do piano. A letra, que fala de um casal que passa uma última noite juntos antes da ruptura, não é nada de especial - consegue-se destacar-se de outras músicas deste género ao não ser completamente vazia de significado mas não faz mais o que isso - mas julgo que se nota o toque da Hayley. Adicionaram alguns efeitos à voz dela mas não em demasia, apenas o suficiente para combinar com o estilo musical. Tal como acontece com A Light That Never Comes, o produtor pouco faz pela música - não parece muito diferente de outras faixas do género - é a Hayley quem carrega Stay the Night nas costas. Ou melhor, nas cordas vocais. E, apesar de preferir mil vezes os trabalho de Hayley nos Paramore, considero este projeto lateral bem conseguido, tal como Airplanes o foi.
Não manterei este blogue inativo por muito tempo, não apenas por causa da crítica a Goodbye Lullaby, mas também porque não ficaremos por aqui em termos de música nova - os Within Temptation preparam-se para lançar o primeiro single do seu novo álbum, no próximo dia 27 - que é também o aniversário de Avril Lavigne.
É engraçado o que está a acontecer este ano: os Within Temptation vão lançar um single no aniversário da Avril. Esta, por sua vez, lançará o seu álbum homónimo no dia de anos de Bryan Adams.
O single será lançado sob a forma de um EP que incluirá três demos de faixas novas do CD: Let Us Burn, Silver Moonlight e Dog Days. Estes, ao menos, compensam os fãs pelo adiamento de um álbum inicialmente previsto para o Outono deste ano. Também já tivemos direito a previews dessas faixas, como podem ouvir - previews essas que não me dizem por aí além, embora pareçam promissoras. Mais uma vez, terei de esperar pelo lançamento dessas demos para formar opiniões. Opiniões essas que expressarei aqui no blogue, como habitual.
Como podem ver, entre isto e o novo álbum da Avril, os próximos tempos vão ser bastante excitantes, terei bastante sobre que escrever aqui no blogue. Neste momento, faltam quatro dias para o lançamento do EP Paradise (What About Us) e quarenta e três dias para o lançamento de Avril Lavigne.
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